A
vida humana é algo muito sagrado. Não importa a sua religião, raça ou cor.
Alguém criou tudo isso. E a vida, seja humana ou não, é algo maravilhoso. Não é
possível que uma vida seja tirada de forma tão banal.
O brasileiro está aceitando
passivamente o domínio da bandidagem.
Todo dia acontece uma
barbaridade. Não estamos falando de um maluco no cinema, coisa que pode
acontecer em qualquer país, ou um psicopata como vimos na Noruega, país
com baixo índice de violência. Estamos falando de assassinos conscientes,
cruéis, delinquentes, soltos pelas ruas, assaltando nas esquinas de todas as
cidades brasileiras.
Fico chocado pelas
circunstâncias, da falta de justiça, poderia citar vários exemplos aqui,
pessoas do bem que foram assassinadas de forma banal. Já vimos até bebê sendo
arrastado pelos bandidos.
Entre 1980 a 2010 foram 1,09
milhão de homicídios.
Calculando a média anual,
nestes 30 anos, chegamos a 36,3 mil ano – média superior a vários conflitos
armados como o da Chechênia (25 mil), entre 94 e 96, a Guerra Civil de Angola
(75-02), com 20,3 mil mortos ao ano, Guerra do Iraque com 13 mil mortos/ano…
Porra, que merda é essa? Que
merda de país é esse?
E não adianta vir com papo de
político, culpando partidos, afinal nossos políticos nunca roubaram tanto como
hoje, em todos os partidos. Isso não serve como desculpa para os delinquentes.
Vários países têm políticos corruptos, mas nem por isso os malandros saem nas
ruas, atirando para roubar ou simplesmente matar…
Isso é desculpa de
pseudo-intectual de boteco.
Durante anos ouvimos também a
demagógica desculpa da desigualde econômica.
Nunca vi tanta pobreza como
na Índia. Nem por isso o grau de violência é absurdo como aqui. Pelo contrário,
é infinitamente menor. O mundo ficou mais violento, é verdade, mas o papo de
que “pobreza” legitima, ou dá “carta branca”, para roubar, é pura idiotice.
A imensa maioria dos “pobres”
é digna e honesta. Sangue ruim não tem classe social. Pau que nasce torto,
morre torto. Além disso o Brasil melhorou e a violência aumentou.
Portanto, a tese é furada.
Educação e impunidade são os
principais problemas.
Algo precisa ser feito.
Urgente. Bandido não pode ter moleza.
A
polícia prende, a lei solta. Chega.
Os
bandidos perderam o medo e o respeito. Sempre fui favorável a pena de morte, pois
entendo os americanos. E sou favorável a prisão perpétua.
Existem outras medidas que
ajudariam, mas falta vontade política.
Há alguns anos, os Estados
Unidos diminuiram o problema da violência urbana com a descriminalização do
aborto. O prefeito de NY, Rudolph Giuliani, aproveitou e defendeu que a sua
política da “tolerância zero” foi a responsável pela diminuição da
criminalidade.
Não foi bem assim, a
“tolerência zero” ajudou, mas no livro Freakonomics o economista Steven Levitt,
PhD pelo MIT, apresenta números que defendem que a descriminalização do aborto
nos anos 70 foi a medida que mais influenciou nesta redução da violência.
Caiu geral, inclusive em
algumas cidades caiu mais até do que Nova Iorque.
O autor não faz defesa do
aborto, isso não entra na questão. Ele faz uma constatação, com números, e
mostra que potenciais assasinos não nasceram. É duro, triste, mas real. A
maioria dos assassinos não nasce em famílias estruturadas, com educação e amor.
Estamos em “Guerra” e na
guerra algumas medidas radicais são necessárias.
A imensa maioria dos brasileiros,
gente do bem, está perdendo esta guerra.
O Brasil é uma ilha de gente
do bem cercada de bandidos por todos os lados.
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