AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA.
NÃO EXISTE VERDADE OMISSA, QUE DURE PARA SEMPRE.
Os próximos dias devem ser de mais mudanças no comando da Secretaria de Estado de Defesa Social em Minas. Depois da confirmação da queda da subsecretária de Integração e Avaliação, Geórgia Ribeiro Rocha, ontem foi a vez da troca do Comando da Polícia Militar - sai o coronel Renato Vieira de Souza, há três anos no posto, e entra o então chefe do Estado Maior, coronel Márcio Martins Sant’Ana. Os próximos a deixar seus postos devem ser o secretário adjunto de Defesa Social, Genilson Zeferino, e o subsecretário de Atendimento às Medidas Socioeducativas, Ronaldo Pedron.
A informação foi confirmada ontem a O TEMPO pelo próprio secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada. As mudanças acontecem após dois casos de conflitos entre policiais civis e militares com grande repercussão na mídia, o que teria acirrado uma crise entre as corporações e reforça as especulações.
O problema, de acordo com informações extraoficiais, seria o fracasso no projeto, que começou na gestão do hoje senador Aécio Neves, de integrar as ações das corporações. O atual governador, Antonio Anastasia, teria mantido a intenção, sem sucesso. Por isso, a primeira a cair teria sido justamente Geórgia Rocha, responsável pela área. Além disso, haveria problemas pessoais entre membros do primeiro escalão que teriam tornado ainda mais insustentável a manutenção da equipe. Andrada nega todas as especulações e afirma não haver problemas na pasta.
"Isso (mudanças) vai impactar pouco na secretaria. O trabalho planejado e o plano macro de quem assumir os cargos não se alteram. O que pode mudar é a conduta de cada um", afirmou o secretário. Lafayette Andrada, que também já teve o nome envolvido na dança das cadeiras da pasta, desconversa quando a pergunta é sobre seu futuro e não diz se continua no posto. "Meu interesse é servir ao governo", se esquivou. Já há inclusive especulações da substituição de Andrada por um técnico, o procurador Rômulo Ferraz.
Para justificar a saída de Pedron, o secretário diz que foi uma "convocação" de Anastasia - não há informações sobre o destino dele. Já Zeferino disse que teria manifestado o interesse em deixar o cargo por entender que "mudanças são naturais e necessárias". Pedron não foi localizado e ainda não se sabe quem entra no lugar dos dois. No caso da PM, Frederico César do Carmo é o novo chefe do Estado Maior.
A PROPÓSITO
A Ficção de uma Realidade Incoerênte,
A dialogia dos títulos Relatório Final na Câmara de Pizza e Discurso sobre o método com a cultura de mercado Politico os torna desses objetos discursivos hiper-línguísticos. Relatório Final, como indica, é tudo menos um relatório. A estrutura de relatório empresarial mal se delineia e já fracassa, então recomeça e fracassa repetidamente, seguida pela linguagem que se articula num vertiginoso fluxo da consciência embriagada que retorna e retorna ao mesmo ponto, girando em falso, ou seja, é a antítese dum relato coerente, mas cuja incoerência – e este é o ponto – se revela perigosamente objetiva, levando o SISTEMA a tomar consciência de uma realidade inaceitável cujo protagonista é ele próprio.