quarta-feira, 30 de outubro de 2013

GOVERNO "PT" QUER ACABAR COM A POLICIA FEDERAL......


Em dez anos, os investimentos na Polícia Federal caíram quatro vezes. Em 2002, último ano do governo Fernando Henrique (PSDB), foram R$ 81 milhões pagos. O valor chegou a R$ 78 milhões e R$ 93 milhões em 2004 e 2005, no primeiro mandato da era Lula (PT). Houve reduções nos anos seguintes, principalmente com a chegada de Dilma Rousseff ao Planalto. Em 2012, foram apenas R$ 20 milhões gastos em investimentos. Os valores são fruto de levantamento dos dados do Siafi, sistema que registra gastos do governo.
Paralelamente, o orçamento total da Polícia Federal, que inclui também despesas com salários e custeio das atividades, diminuiu seu ritmo de crescimento, embora tenha saltado de R$ 1,5 bilhão para R$ 4,3 bilhões em dez anos. No governo Dilma, mais uma vez, houve estagnação do orçamento. Em 2012, foram autorizados mais de R$ 5 bilhões, mas R$ 700 milhões foram represados. “É um orçamento fictício”, diz o presidente da Associação dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio Ribeiro.
"Varias queixas chegam à falta de dinheiro para viajar e a supostos monitoramento financeiro das futuras operações policiais pelo Ministério da Justiça."
Os cortes nos investimentos causam um baque nas operações policiais, segundo agentes e delegados. Antes em rota ascendente, o orçamento da PF entrou em marcha lenta, quase estagnação, na era Dilma. Leôncio enumera parte do que deixou de ser feito com a nova situação: compra de equipamentos para o setor de inteligência, operação do banco de dados de DNA, ampliação de veículos aéreos não-tripulados (Vant), falta de cursos de qualificação de profissionais, inclusive para os grandes eventos esportivos internacionais, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Segundo a assessoria da PF, a forma “mais adequada” para demonstrar os investimentos na corporação não são os valores efetivamente desembolsados, mas empenhados, ou seja as reservas de dinheiro que estão prometidas. Só 33% dos investimentos empenhados foram efetivamente gastos nos últimos dez anos. A PF cita entre suas aquisições do ano passado – quando foram empenhados R$ 206 milhões, mas desembolsados apenas R$ 20 milhões – 914 armas de fogo, equipamentos de raios-x, robôs anti-bombas, binóculos de visão noturna, 457 viaturas  e duas aeronaves.

PF DIZ QUE O IMPORTANTE É O INVESTIMENTO RESERVADO
“Jeitinho”
Reservadamente, policiais dizem que já se instaurou uma cultura de “jeitinho” para driblar as imposições da equipe econômica do governo Dilma. Como os recursos para a proteção de fronteiras estariam livres da tesoura do Executivo, muitos casos são, artificialmente, relacionados à defesa dessas áreas. Assim, qualquer mínima relação de um inquérito ou programa com países vizinhos é reforçada – não porque isso seja necessário, mas apenas para evitar um corte orçamentário.
Se no último ano do governo FHC e nos primeiros anos da era Lula, os investimentos representavam de 2% a 5% dos gastos da Polícia Federal, hoje, cerca de 80% são destinados a salários e gastos de custeio. No ano passado, menos de meio por cento do orçamento da PF era de investimentos.
Na avaliação da presidente do sindicato dos servidores técnico-administrativos da PF (Sinpecpf), Leilane Ribeiro, a queda nos investimentos até poderia ser atribuída ao término da construção de sedes da corporação. Mas haveria outros locais em situação “caótica”, como Rondônia, e de reformas intermináveis, como o Rio de Janeiro.
Os peritos apontam ainda problemas de gestão da diretoria da PF. “O fato é que há na Polícia Federal um problema de gestão”, diz o presidente da Associação dos Peritos Criminais Federais (APCF), Carlos Antônio de Oliveira. Ele entende ser preciso analisar detalhadamente qual o peso desse fator na redução de investimentos. O perito criminal enxerga mais duas causas, de tamanho ainda a ser avaliado, o término de algumas construções de sedes e a própria restrição orçamentária nos valores autorizados em lei.
Membro do Conselho Jurídico da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), o agente Josias Fernandes Alves, critica o mau uso do dinheiro pela corporação. Ele diz que uma rede de radiocomunicação digital de alta tecnologia e uso exclusivo para interligar unidades da polícia já ultrapassou gastos de 100 milhões de dólares. Mas até hoje não saiu do papel. “Deveria estar operante há quase dois anos e corre riscos de não funcionar como foi projetada”, afirma Alves.
Recado informal
As entidades de classe reclamam ainda de falta de dinheiro para materiais de consumo. Segundo Carlos Antônio, numa reunião da direção da PF e os superintendentes regionais, em setembro, foi definido um corte de gastos de custeio. “Aquilo que já estava empenhado, poderia ser utilizado. O que não estava, não poderia mais ser utilizado”, explica. “Pra comprar combustível, por exemplo, uma unidade da PF vai ter que cancelar um investimento, uma reforma ou uma compra de mobiliário ou viaturas”, avalia Carlos Antônio.
Ele entende que isso prejudica a sociedade porque as investigações sobre os crimes ficam mais lentas. De quebra, grandes operações ficam emperradas. “O recursos para custeio estão bastante curtos e isso vai dificultar a realização de operações”, diz Carlos Antônio.
O perito diz que a direção da PF mandou um “recado informal” à associação para dizer que não tem dinheiro para bancar a ajuda de custo dos profissionais que mudarem de cidade.
Werneck, da Fenapef, diz que várias aeronaves estão sendo doadas da Polícia para outros órgãos, como o Ibama e a Polícia Rodoviária Federal. O motivo é a falta de recursos para mantê-las em condições de voo. Ironicamente, na hora de combater plantações de drogas no Polígono da Maconha, a PF pede aviões emprestados. Além da possibilidade de ter seus pedidos negados porque as aeronaves estejam ocupadas, Werneck diz que aumenta-se o risco de vazamento da ação policial pela necessidade de se esperar mais e de se ter que negociar com mais pessoas....

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Assessor do Ministério do Trabalho é preso por desvio de quase R$ 50 milhões



A Polícia Federal prendeu um assessor do Ministério do Trabalho e Emprego e sete membros de uma organização não governamental (ONG) acusados de participar de um esquema de desvio de dinheiro público. Eles foram presos TEMPORARIAMENTE, e permanecerão detidos por cinco dias.


Segundo a PF, foram comprovadas irregularidades no repasse de R$ 47,5 milhões para uma ONG de assistência ao trabalhador, que não teve o nome divulgado. A ONG recebia os recursos do ministério, por meio de um convênio, para criar centros públicos de emprego e qualificação de trabalhadores. No entanto, com o dinheiro recebido, a ONG contratava – por meio de cotações irregulares – empresas de propriedade do próprio responsável pela ONG. As empresas não executavam os serviços contratados.

“O assessor fazia liberação do convênio. Verificamos uma relação muito próxima desse assessor com o gestor da ONG. Uma relação beirando a promiscuidade. Uma relação que não cabe: do gestor do dinheiro público com o tomador do dinheiro”, destacou o delegado responsável pela investigação, Alberto Ferreira Neto. O assessor foi preso hoje em um hotel na capital paulista. Ontem, ele havia se reunido com os integrantes da ONG.




A Polícia Federal fez busca e apreensão em 37 locais; entre eles, dois gabinetes do Ministério do Trabalho, em Brasília. A operação, denominada Pronto-Emprego, que teve início em janeiro, além de constatar o desvio de dinheiro, identificou lavagem de dinheiro.




“As empresas selecionadas irregularmente contratavam, por exemplo, empresas de publicidade, que devolviam o dinheiro, no mesmo dia, ao gestor da ONG, a título de prestação de serviços de consultoria”, explicou o delegado. Dessa forma, o dinheiro chegava ao gestor da ONG de forma limpa. Em seguida, o dinheiro era usado na compra de produtos no exterior, para venda no Brasil




Os presos responderão por quatro crimes: corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato, cuja soma das penas pode chegar a 37 anos. A Polícia Federal informou que cerca de 150 policiais federais e auditores do Tribunal de Contas da União trabalharam nas investigações. O Ministério do Trabalho foi procurado e não se manifestou até o fechamento da matéria.

Deputado loca frota inteira de empresa sem sede

Firma foi criada quatro meses antes da primeira contratação e pertence a ex-subordinada de irmã do parlamentar em prefeitura. Locadora só tem dois carros, mas, segundo funcionário, nenhum estaria alugado ao deputado. Ao contrário, Adrian Mussi diz que os dois são alugados para ele...



Adrian diz que não cabe a ele julgar lisura de empresa que cobra preços menores que o usualO deputado Adrian Mussi (PMDB-RJ) aluga dois veículos da empresa DCS Moura, empresa de Macaé (RJ) que não tem escritório na cidade e nem permissão da Junta Comercial do Estado para alugar veículos. Entre 2012 e 2013, o parlamentar já desembolsou quase R$ 80 mil. A despesa é custeada pela Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap) da Câmara dos Deputados, o cotão. A firma foi criada quatro meses antes da primeira contratação pelo deputado. E pertence a uma ex-subordinada da irmã dele em uma prefeitura. A locadora só tem dois carros, mas, segundo funcionário, nenhum estaria alugado ao deputado. Ao contrário, Adrian Mussi diz que os dois são alugados para ele. A empresa não tem sede.

No endereço da DSC Moura cadastrado na Junta Comercial, há apenas uma agência da Caixa Econômica. Funcionários do local afirmaram aoCongresso em Foco que nunca repararam em outra firma funcionando no mesmo edifício e que não há qualquer estacionamento próximo ao local, onde os carros da empresa poderiam ficar estacionados. Segundo o gabinete do deputado, o endereço registrado está errado e a locadora funciona em outro local.



A TV Globo localizou um senhor que afirmou ser funcionário da empresa, que disse que a locadora DCS Moura só possuía dois veículos em sua frota: um Toyota Corolla, que estaria parado por falta de contrato, e uma van, que estaria fazendo transporte escolar na cidade. A emissora exibiu os dois carros. Coincidência ou não, os veículos são do mesmo modelo que Adrian Mussi aluga na DCS Moura, segundo informou a sua assessoria de imprensa aoCongresso em Foco.



O Corolla ano 2005/2006 sai por R$ 3 mil mensais e a van de ano 2013 custa ao deputado R$ 4.500 por mês, de acordo com dados obtidos pela reportagem. No total, o peemedebista repassa à empresa R$ 7.500 todo mês. Ainda de acordo com sua assessoria, em 2012 o deputado alugou uma van com motorista, no valor de R$ 4.500, e um Santana 2005, no valor de R$ 3 mil. Os carros seriam alugados para Adrian e seus assessores desenvolverem atividades parlamentares na região. “É imprescindível para o exercício da atividade parlamentar que o deputado federal possa se locomover em seu Estado, possa conhecer e atender as demandas, tanto da região metropolitana quanto do interior. O aluguel de carros permite, inclusive uma contenção de gastos. Sai mais barato alugar um carro do que adquirir um para essa finalidade e custear a manutenção”, explicaram os assessores de Adrian ao site, por correio eletrônico. 

Ligações familiares


Além de não ter um escritório montado, a empresa também 1divulga suas atividades. Não há qualquer menção à sua existência na internet e não há propagandas de seus serviços em catálogos especializados distribuídos na cidade. Então, como Adrian Mussi conseguiu encontrá-la? Uma proximidade com familiares pode ter ajudado. A dona da empresa, Denise Conceição dos Santos Moura, foi nomeada assessora funcional da Secretaria de Administração da prefeitura de Macaé (RJ) em 1.o de setembro de 2011. À época, a secretária era Carla Mussi Ramos, irmã de Adrian, e o prefeito, Riverton Mussi, irmão do deputado. De acordo a Receita Federal, a locadora foi criada semanas depois, em 29 de setembro de 2011.



Segundo sua assessoria, Adrian escolheu a DSC Moura por ter recebido boas indicações sobre o trabalho dela, que atua na área “há muito tempo”. Porém, a empresa de Denise Conceição tinha quatro meses quando foi contratada pelo deputado. Nesse período, emitiu apenas uma nota fiscal, de acordo com informações publicadas pelo site da Câmara. A segunda nota fiscal foi emitida em favor de Adrian. Os recibos referentes aos demais meses seguem quase em sequência, indicando que a empresa possui poucos clientes. Ainda segundo a assessoria do deputado, a locadora também atende a prefeitura de Macaé, por intermédio de uma segunda empresa.




De acordo com os auxiliares de Adrian, o aluguel está mais em contra que os padrões de mercado. “Os preços pagos pelos aluguéis dos veículos estão abaixo dos praticados pela média do mercado”, informaram. “A diretora da empresa contratada é conhecida na cidade, trabalha na área há muito tempo e é tida como referência no setor. O deputado lembra que não cabe a ele julgar a lisura da empresa a partir da quantidade de notas fiscais emitidas antes do contrato estabelecido e que desconhece o motivo de questionamento que esse fato suscitaria”, informou a assessoria em nota.




Adrian diz desconhecer o emprego de que Denise Conceição tinha na prefeitura. Mesmo assim, afirma não haver nenhuma incongruência ou ilegalidade em contratar uma empresa que atende às necessidades “com qualidade, eficiência e preços justos”. Na sua opinião, a proximidade de alguns familiares dele com a empresária ou qualquer outra pessoa com histórico de boa qualidade de trabalho “não é passível de questionamento, uma vez que a família Mussi é grande e tem forte tradição política no local”.




Apesar de manter o contrato de aluguel com o deputado, a DCS Moura não é autorizada pela Junta Comercial do Rio de Janeiro a prestar esse tipo de serviço. Segundo o documento expedido pelo órgão, a empresa é especializada na venda em atacado de diversos produtos que vão desde materiais de papelaria e escritório até madeira e produtos derivados.



Farra dos veículos


Há um mês, o Congresso em Foco tem mostrado como os parlamentares utilizam a bel-prazer a cota para custear despesas do mandato. A Câmara já gastou mais de R$ 31 milhões em aluguéis de veículos e R$ 22,8 milhões com combustíveis e lubrificantes desde 2012. Mas o valor pode ser ainda maior, pois os deputados têm até 90 dias para prestar contas. Destino de mais de R$ 500 mil pagos pela Casa desde o ano passado, a locadora de carros que mais aluga para deputados pertence a Parmênio Francisco Coelho Serra, que, segundo registros oficiais, foi funcionário da Câmara de fevereiro de 2007 a janeiro de 2013. Ele diz ainda ser assessor parlamentar, mas não revela para qual deputado trabalha.




Atualmente, os parlamentares dispõem da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), que varia de R$ 26 mil a R$ 38 mil ao mês, dependendo do estado do parlamentar. Os recursos servem para para bancar despesas necessárias ao bom exercício do mandato. Entre elas, auxílio para divulgação do mandato, passagens aéreas, aluguel de veículos e gastos com combustíveis. Estes últimos, limitados a R$ 4,5 mil mensais. Por ser do Rio de Janeiro, Adrian Mussi, tem à disposição R$ 30,2 mil mensais.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Joaquim Barbosa pede que Câmara aumente salários de ministros do STF para R$ 30.658



O presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, defende salário de R$ 30.658 a seus pares.



O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, solicitou nesta quinta-feira (29) à Câmara dos Deputados que o salário de seus pares na Casa seja reajustado para R$ 30.658,42. Se aprovada, a medida impactará em pouco mais de R$ 598 mil no orçamento anual do Supremo, e em cerca de R$ 149 milhões no orçamento do poder judiciário da União.




A proposta, que já chegou à mesa diretora do legislativo na forma do projeto de lei, seguirá para análise das comissões –como as de Constituição e Justiça, Administração e Finanças e Orçamento – e determina que o reajuste vigore a partir de 1º de janeiro de 2014. Hoje, o salário de um ministro do STF é de R$ 28.059,29.




O pedido de reajuste foi formalizado no mesmo dia em que o Ministério do Planejamento anunciou o novo valor do salário mínimo: R$ 722,90, também a partir de 1º de janeiro de 2014. O texto deve ser votado pela Câmara e pelo Senado, até o fim do ano, para que o reajuste possa valer.




No final de 2012, o Congresso já havia aprovado aumento de 15,8% aos ministros do Supremo, mas escalonado em três anos --o que daria índice de pouco mais de 5,2% por ano, a partir de janeiro do ano que vem. Assim, o salário iria a R$ 29.462,25 em janeiro.




Com a proposta de hoje, no entanto, os 5,2% sofrem um acréscimo de 4,06% e ultrapassam os 9,32%, a partir de janeiro.




O reajuste de salário dos ministros do Supremo equivale ao teto do funcionalismo público. Com isso, as modificações de valores ditam o efeito cascata que passa a valer não apenas para o restante da magistratura, como para outras carreiras públicas, como governadores e deputados.




Na matéria, Barbosa justifica que o reajuste é necessário para aliviar perdas decorrentes da inflação de janeiro de 2012 a dezembro deste ano.




sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A incrível história da locadora favorita dos deputados que recebeu mais de R$ 500 mil da Câmara

Destino de mais de R$ 500 mil pagos pela Câmara desde o ano passado, empresa pertence a Parmênio Francisco Coelho Serra. Conforme os registros oficiais, ele foi funcionário da Casa de fevereiro de 2007 a janeiro de 2013


Empresa de Parmênio está registrada no endereço de seu sogro, onde ele também mora. Locadora não tem garagem própria

Uma casa modesta localizada num bairro residencial de Sobradinho, a 22 km de Brasília, no Distrito Federal, é a sede de um negócio que faz o maior sucesso entre os deputados. De acordo com dados da Receita Federal, ali está instalada a locadora de veículos que mais recebe recursos da cota parlamentar, depois das companhias aéreas e telefônicas e dos Correios, benefício a que parlamentares têm direito para cobrir despesas do mandato. Desde o início do ano passado, a ARL Barros Serviços Executivos Rent a Car Ltda. já faturou mais de R$ 500 mil com o aluguel de carros apenas para deputados – valor integralmente ressarcido aos parlamentares pela Câmara.

Prefeituras vão demitir médicos para receber equipes do governo

Para aliviar as contas dos municípios, médicos contratados por diferentes prefeituras no país serão trocados por profissionais do Mais Médicos, programa do governo Dilma Rousseff (PT) para levar estrangeiros e brasileiros para atendimento de saúde no interior e nas periferias.

Na prática, a medida anunciada à Folha por prefeitos e secretários de saúde pode ameaçar a principal bandeira do plano: a redução da carência de médicos nesses lugares.

A reportagem identificou 11 cidades, de quatro Estados, que pretendem fazer demissões para receber as equipes do governo federal. Segundo as prefeituras, essa substituição significa economia, já que a bolsa de R$ 10 mil do Mais Médicos é totalmente custeada pela União.
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Natan Donadon - Veja lista dos deputados que não votaram na sua cassação

CONDENADO a 13 anos de detenção pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato e formação de quadrilha e preso no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília, o deputado foi à Câmara com autorização da Justiça, conduzido algemado e em um "camburão", segundo relatou.
A condenação se deu com base em denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que acusou Donadon de liderar uma quadrilha que desviava recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia. Os desvios teriam sido feitos entre 1995 e 1998, num total de R$ 8,4 milhões.
Segundo o MPF, os valores eram distribuídos a empresas de comunicação do estado com o objetivo de favorecimento político a integrantes da família de Donadon.
A seguir, a lista completa dos 104 deputados que não votaram na sessão de anteontem (28.ago.2013), quando foi analisado (e rejeitado) o pedido de cassação do deputado Natan Donadon (ex-PMDB), de Rondônia.

Muitos desses deputados estavam presentes na Câmara, mas preferiram não votar. Para efeitos práticos, é como se tivessem faltado.

Para todos os efeitos, portanto, estavam ausentes da sessão de votação. Ou seja, esses 104 deputados foram explicitamente a favor de salvar o mandato de Natan Donadon: ajudaram a reduzir o quórum e tornaram mais difícil atingir os 257 votos, o mínimo necessário para uma cassação.

A lista com os nomes, telefones do gabinete e e-mails dos 104 deputados foi montada a partir de uma comparação entre a composição completa da Câmara com a relação de quem estava presente ontem.

Eis a relação completa dos ausentes (os que não votaram) na sessão de 28.ago.2013:
Abelardo Camarinha (PSB-SP) – (61) 3215-5609 –dep.abelardocamarinha@camara.leg.br
Abelardo Lupion (DEM-PR) – (61) 3215-5515 – dep.abelardolupion@camara.leg.br
Afonso Hamm (PP-RS) – (61) 3215-5604 – dep.afonsohamm@camara.leg.br
Alceu Moreira (PMDB-RS) – (61) 3215-5445 – dep.alceumoreira@camara.leg.br
Alexandre Roso (PSB-RS) – (61) 3215-5742 – dep.alexandreroso@camara.leg.br
Alice Portugal (PCdoB-BA) – (61) 3215-5420 – dep.aliceportugal@camara.leg.br
Almeida Lima (PPS-SE) – (61) 3215-5726 – dep.almeidalima@camara.leg.br
André Zacharow (PMDB-PR) – (61) 3215-5238 –dep.andrezacharow@camara.leg.br
Angelo Vanhoni (PT-PR) – (61) 3215-5672 – dep.angelovanhoni@camara.leg.br
Anselmo de Jesus (PT-RO) – (61) 3215-5948 –dep.anselmodejesus@camara.leg.br
Antonio Balhmann (PSB-CE) – (61) 3215-5522 –dep.antoniobalhmann@camara.leg.br
Arnaldo Jardim (PPS-SP) – (61) 3215-5245 – dep.arnaldojardim@camara.leg.br
Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA) – (61) 3215-5537 –dep.arthuroliveiramaia@camara.leg.br
Artur Bruno (PT-CE) – (61) 3215-5467 – dep.arturbruno@camara.leg.br
Asdrubal Bentes (PMDB-PA) – (61) 3215-5410 –dep.asdrubalbentes@camara.leg.br
Bernardo Santana De Vasconcellos (PR-MG) – (61) 3215-5854 –dep.bernardosantanadevasconcellos@camara.leg.br
Betinho Rosado (DEM-RN) – (61) 3215-5840 – dep.betinhorosado@camara.leg.br
Beto Albuquerque (PSB-RS) – (61) 3215-5338 –dep.betoalbuquerque@camara.leg.br
Beto Faro (PT-PA) – (61) 3215-5723 – dep.betofaro@camara.leg.br
Beto Mansur (PP-SP) – (61) 3215-5616 – dep.betomansur@camara.leg.br
Biffi (PT-MS) – (61) 3215-5260 – dep.biffi@camara.leg.br
Bohn Gass (PT-RS) – (61) 32155269 – dep.bohngass@camara.leg.br
Carlos Bezerra (PMDB-MT) – (61) 3215-5815 – dep.carlosbezerra@camara.leg.br
Carlos Magno (PP-RO) – (61) 3215-5213 – dep.carlosmagno@camara.leg.br
Carlos Roberto (PSDB-SP) – (61) 3215-5568 – dep.carlosroberto@camara.leg.br
Claudio Cajado (DEM-BA) – (61) 3215-5630 – dep.claudiocajado@camara.leg.br
Darcísio Perondi (PMDB-RS) – (61) 3215-5518 –dep.darcisioperondi@camara.leg.br
Dr. Luiz Fernando (PSD-AM) – (61) 3215-5520 – dep.dr.luizfernando@camara.leg.br
Edson Pimenta (PSD-BA) – (61) 3215-5403 – dep.edsonpimenta@camara.leg.br
Eduardo Sciarra (PSD-PR) – (61) 3215-5433 – dep.eduardosciarra@camara.leg.br
Eli Correa Filho (DEM-SP) – (61) 3215-5519 – dep.elicorreafilho@camara.leg.br
Eliene Lima (PSD-MT) – (61) 3215-5837 – dep.elienelima@camara.leg.br
Eliseu Padilha (PMDB-RS) – (61) 3215-5222 – dep.eliseupadilha@camara.leg.br
Enio Bacci (PDT-RS) – (61) 3215-5930 – dep.eniobacci@camara.leg.br
Eurico Júnior (PV-RJ) – (61) 3215-5375 – dep.euricojunior@camara.leg.br
Fernando Torres (PSD-BA) – (61) 3215-5462 – dep.fernandotorres@camara.leg.br
Gabriel Chalita (PMDB-SP) – (61) 3215-5817 – dep.gabrielchalita@camara.leg.br
Genecias Noronha (PMDB-CE) – (61) 3215-5244 –dep.geneciasnoronha@camara.leg.br
Giovani Cherini (PDT-RS) – (61) 32155468 – dep.giovanicherini@camara.leg.br
Giovanni Queiroz (PDT-PA) – (61) 3215-5618 – dep.giovanniqueiroz@camara.leg.br
Guilherme Mussi (PP-SP) – (61) 3215-5712 – dep.guilhermemussi@camara.leg.br
Heuler Cruvinel (PSD-GO) – (61) 3215-5275 – dep.heulercruvinel@camara.leg.br
Homero Pereira (PSD-MT) – (61) 3215-5960 – dep.homeropereira@camara.leg.br
Inocêncio Oliveira (PR-PE) – (61) 32155963 – dep.inocenciooliveira@camara.leg.br
Iriny Lopes (PT-ES) – (61) 3215-5469 – dep.irinylopes@camara.leg.br
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) – (61) 3215-5622 – dep.jandirafeghali@camara.leg.br
Jaqueline Roriz (PMN-DF) – (61) 3215-5408 – dep.jaquelineroriz@camara.leg.br
João Lyra (PSD-AL) – (61) 3215-5720 – dep.joaolyra@camara.leg.br
João Paulo Cunha (PT-SP) – (61) 3215-5965 –dep.joaopaulocunha@camara.leg.br
Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) – (61) 3215-5538 –dep.jorgetadeumudalen@camara.leg.br
José Carlos Araújo (PSD-BA) – (61) 3215-5246 –dep.josecarlosaraujo@camara.leg.br
José Genoíno (PT-SP) – (61) 3215-5967 – dep.josegenoino@camara.leg.br
José Linhares (PP-CE) – (61) 3215-5860 – dep.joselinhares@camara.leg.br
José Otávio Germano (PP-RS) – (61) 3215-5424 –dep.joseotaviogermano@camara.leg.br
José Priante (PMDB-PA) – (61) 3215-5752 – dep.josepriante@camara.leg.br
Josias Gomes (PT-BA) – (61) 3215-5642 – dep.josiasgomes@camara.leg.br
Jovair Arantes (PTB-GO) – (61) 3215-5504 – dep.jovairarantes@camara.leg.br
Júnior Coimbra (PMDB-TO) – (61) 3215-5274 – dep.juniorcoimbra@camara.leg.br
Laercio Oliveira (PR-SE) – (61) 3215-5629 – dep.laerciooliveira@camara.leg.br
Leonardo Quintão (PMDB-MG) – (61) 3215-5914 –dep.leonardoquintao@camara.leg.br
Lira Maia (DEM-PA) – (61) 3215-5516 – dep.liramaia@camara.leg.br
Luiz Alberto (PT-BA) – (61) 3215-5954 – dep.luizalberto@camara.leg.br
Luiz Fernando Faria (PP-MG) – (61) 3215-5339 –dep.luizfernandofaria@camara.leg.br
Manoel Salviano (PSD-CE) – (61) 3215-5506 – dep.manoelsalviano@camara.leg.br
Manuel Rosa Neca (PR-RJ) – (61) 3215-5341 –dep.manuelrosaneca@camara.leg.br
Marco Tebaldi (PSDB-SC) – (61) 3215-5483 – dep.marcotebaldi@camara.leg.br
Marcon (PT-RS) – (61) 3215-5569 – dep.marcon@camara.leg.br
Marcos Montes (PSD-MG) – (61) 3215-5334 – dep.marcosmontes@camara.leg.br
Marcus Pestana (PSDB-MG) – (61) 3215-5715 –dep.marcuspestana@camara.leg.br
Marina Santanna (PT-GO) – (61) 3215-5279 – dep.marinasantanna@camara.leg.br
Mário Feitoza (PMDB-CE) – (61) 3215-5371 – dep.mariofeitoza@camara.leg.br
Miguel Corrêa (PT-MG) – (61) 3215-5627 – dep.miguelcorrea@camara.leg.br
Nelson Padovani (PSC-PR) – (61) 3215-5513 –dep.nelsonpadovani@camara.leg.br
Newton Cardoso (PMDB-MG) – (61) 3215-5932 –dep.newtoncardoso@camara.leg.br
Odair Cunha (PT-MG) – (61) 3215-5556 – dep.odaircunha@camara.leg.br
Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) – (61) 3215-5254 –dep.pastormarcofeliciano@camara.leg.br
Paulo Foletto (PSB-ES) – (61) 3215-5839 – dep.paulofoletto@camara.leg.br
Paulo Maluf (PP-SP) – (61) 3215-5512 – dep.paulomaluf@camara.leg.br
Pedro Eugênio (PT-PE) – (61) 3215-5902 – dep.pedroeugenio@camara.leg.br
Pedro Henry (PP-MT) – (61) 3215-5829 – dep.pedrohenry@camara.leg.br
Pedro Uczai (PT-SC) – (61) 3215-5229 – dep.pedrouczai@camara.leg.br
Pinto Itamaraty (PSDB-MA) – (61) 3215-5933 – dep.pintoitamaraty@camara.leg.br
Renan Filho (PMDB-AL) – (61) 3215-5907 – dep.renanfilho@camara.leg.br
Renato Molling (PP-RS) – (61) 3215-5337 – dep.renatomolling@camara.leg.br
Renzo Braz (PP-MG) – (61) 3215-5373 – dep.renzobraz@camara.leg.br
Rogério Carvalho (PT-SE) – (61) 3215-5641 – dep.rogeriocarvalho@camara.leg.br
Romário (sem partido-RJ) – (61) 3215-5411 – dep.romario@camara.leg.br
Ronaldo Zulke (PT-RS) – (61) 3215-5858 – dep.ronaldozulke@camara.leg.br
Rosinha da Adefal (PTdoB-AL) – (61) 3215-5230 –dep.rosinhadaadefal@camara.leg.br
Sabino Castelo Branco (PTB-AM) – (61) 3215-5911 –dep.sabinocastelobranco@camara.leg.br
Sandra Rosado (PSB-RN) – (61) 3215-5650 – dep.sandrarosado@camara.leg.br
Sérgio Brito (PSD-BA) – (61) 3215-5638 – dep.sergiobrito@camara.leg.br
Sergio Guerra (PSDB-PE) – (61) 3215-5754 – dep.sergioguerra@camara.leg.br
Toninho Pinheiro (PP-MG) – (61) 3215-5584 – dep.toninhopinheiro@camara.leg.br
Valdemar Costa Neto (PR-SP) – (61) 3215-5542 –dep.valdemarcostaneto@camara.leg.br
Vanderlei Macris (PSDB-SP) – (61) 3215-5348 –dep.vanderleimacris@camara.leg.br
Vicente Arruda (PR-CE) – (61) 3215-5603 – dep.vicentearruda@camara.leg.br
Vicentinho (PT-SP) – (61) 3215-5740 – dep.vicentinho@camara.leg.br
Vilalba (PRB-PE) – (61) 3215-5915 – dep.vilalba@camara.leg.br
Vilson Covatti (PP-RS) – (61) 3215-5228 – dep.vilsoncovatti@camara.leg.br
Waldir Maranhão (PP-MA) – (61) 3215-5541 – dep.waldirmaranhao@camara.leg.br
Weliton Prado (PT-MG) – (61) 3215-5862 – dep.welitonprado@camara.leg.br
Zé Vieira (PR-MA) – (61) 3215-5405 – dep.zevieira@camara.leg.br
Zoinho (PR-RJ) – (61) 3215-5619 – dep.zoinho@camara.leg.br

Meu Deus,

Te agradeço por me dar força e convicção para completar a tarefa que me foi incumbida.

Obrigado por me guiar sem exitar através de muitos obstáculos em meu caminho e por me manter determinado quando o mundo parecia perdido.

Agradeço sua proteção e seus sinais ao longo do caminho.

Obrigado pelo bem que eu possa ter feito e perdão pelo algum mau

"Bendito seja o Senhor, a minha rocha, que treina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha" Salmo 144